Com Carlos Careqa você não se entedia nunca. Ele sempre tem uma surpresa, que invariavelmente é carregada de grande qualidade musical e fino humor. Todos Nós, seu novo disco, por exemplo, em nada se assemelha aos dois anteriores, Por um Pouco de Veneno (2015), com esplêndidas versões dele para músicas de Tom Waits, e Facciamo l’Amore (2016), inteiro de canções em italiano inspiradas naqueles rocks e baladas românticas dos anos 1960. No encarte, ele escreve que o álbum tem como tema o fim e o começo da canção: “Muitos eus dentro das canções que já compus. Chegar até aqui tem sido uma prova da longevidade da canção que há em mim. (...) A canção me fez refém por uma vida inteira”.
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