Mesmo depois de duas promessas, a Trensurb permanece no plano de privatização de empresas públicas nacionais. Em maio de 2023 e em março de 2024, integrantes do governo federal anunciaram que haveria alteração de status.
Mas, segundo a Secretaria Especial para o Programa de Parcerias de Investimentos da Casa Civil da Presidência da República, até o momento, a Trensurb não foi tema de pauta que a excluísse do plano de privatização. Dessa forma, seguem os estudos.
Desde 2020, dois consórcios de empresas fazem uma avaliação minuciosa da Trensurb. Após o término do levantamento, uma consulta pública será realizada.
Ela estava prevista para ocorrer em dezembro. Porém, a data da consulta pública foi alterada, recentemente, para fevereiro de 2025.
Esse projeto é vinculado ao Ministério das Cidades, que compõe o Programa de Parcerias de Investimentos (PPI). Para que a Trensurb saia, de fato, do plano de privatização é necessário que o Conselho do PPI aprove a alteração.
Antes da enchente que atingiu a empresa, o estudo apontou que a concessão deveria ter prazo de 30 anos. O leilão não previa expansão de linha do metrô.
A União precisaria continuar realizando aportes para manter a tarifa reduzida. Via de regra, o valor arrecadado com a passagem cobre 60% dos custos da Trensurb.
O foco da concessão deveria ser a qualificação do serviço, com a aquisição de novos veículos e melhoria da sinalização viária. O que o governo anunciou em março é que buscaria, nos estudos, uma possível expansão do trem até Alvorada e uma integração tarifária.