Em reunião realizada nesta terça-feira (5), em Brasília, a presidência da Trensurb recebeu a sinalização de que a empresa será retirada do Plano Nacional de Desestatização (PND). A confirmação ocorreu em encontro com o secretário especial do Programa de Parcerias de Investimentos da Casa Civil, Marcus Cavalcanti.
A saída oficial do plano depende da conclusão do estudo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) que pretendia repassar a Trensurb para a iniciativa privada. De acordo com o presidente da estatal, Fernando Marroni, não foi divulgada uma previsão de quando ocorrerá a finalização dos trabalhos, mas de acordo com o secretário Cavalcanti, “os estudos estão na fase final”.
— A Trensurb está sendo retirada do Plano Nacional de Desestatização. Esta era uma promessa do presidente Lula. O Ministério das Cidades já aprovou a retirada da Trensurb do plano e, agora, vamos aguardar o decreto, as formalidades. Mas o importante, para nós, é a decisão política.
Além da finalização do estudo do BNDES, para que ocorra a saída da Trensurb da lista de concessão é necessário que o Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (CPPI) aprove a alteração de forma unânime em uma das reuniões que ocorrem trimestralmente.
Estudo do BNDES terá acréscimos
Em fevereiro deste ano, o BNDES prorrogou para até 2025 o estudo referente ao Trensurb. No entanto, o presidente da estatal confirmou que haverá uma mudança no foco dos trabalhos. Segundo o que foi confirmado pelo secretário especial do Programa de Parcerias de Investimentos da Casa Civil, Marcus Cavalcanti, será realizado o adendo de outros dois estudos - uma possível expansão do modal de transporte até Alvorada e uma integração tarifária.
— Assim que tivermos a conclusão do estudo do BNDES, teremos um posicionamento do governo de como será feito o investimento e em que tempo isso acontecerá — destacou o presidente da estatal, Fernando Marroni.