Depois de nove meses de interrupção ao tráfego, enfim, as obras de recuperação do viaduto dos Açorianos vão começar. A ordem de início dos trabalhos será assinada nesta sexta-feira (19) pelo prefeito Sebastião Melo.
A empresa DW Engenharia anunciou que, a partir de segunda-feira (22), já estará montando o canteiro de obras. A prefeitura irá gastar R$ 1,33 milhão nas melhorias previstas.
- Quando chegamos na prefeitura, a licitação apresentava dificuldades que solucionamos com agilidade, priorizando uma maior celeridade, obviamente com toda a responsabilidade nos trâmites legais e técnicos do processo - avalia o prefeito Sebastião Melo.
Os trabalhos serão executados em seis meses. Sendo assim, em agosto a expectativa é que o tráfego de veículos volte a ser autorizado por sobre a estrutura. Essa deve ser a maior reforma desde que o viaduto foi inaugurado, em 1973.
- Foram 40 dias de muito trabalho para que pudéssemos ajustar o edital e contratar a empresa que executará esta obra tão importante. Será a maior obra da história do Viaduto. Com ela, queremos garantir a sua preservação e proporcionar tranquilidade aos usuários que por ali trafegam - destaca o secretário municipal de Obras e Infraestrutura Pablo Mendes Ribeiro.
As intervenções consistem na recuperação estrutural de pilares e vigas dos encontros, tratamento de fissuras e rachaduras, reforço da viga longitudinal central e lajes de transição. Aparelhos de apoio, juntas de dilatação e drenos de escoamento de água serão substituídos, além do tratamento da armadura e do concreto, limpeza e pintura, entre outros reparos.
A interdição da obra foi determinada pelo então prefeito Nelson Marchezan em razão de graves anomalias na estrutura de transição entre o terreno natural e o viaduto em si, parte chamada de encontro. Entre os problemas detectados, estão o rompimento de vigas nos apoios dos dois encontros e da junta de dilatação, o esgotamento da vida útil dos aparelhos de apoio e o entupimento dos drenos. O problema estrutural está localizada na extremidade sul.
Em novembro, foi lançado edital de licitação para contratação dos serviços, mas não houve interessados. O edital foi relançado pela prefeitura de Porto Alegre em dezembro.