O preço do asfalto fez com que o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) precisasse reajustar mais uma vez o valor da duplicação da BR-116, entre Guaíba e Pelotas . Desta vez, o lote seis, de responsabilidade da construtora Pelotense, é que teve o preço alterado.
O trecho de 25 quilômetros, localizado no município de Cristal, teve reajuste de R$ 883,14 mil. Somente este contrato já teve reajustamento de 45%, segundo o Dnit. Quando foi contratada, o valor era de R$ 88,28 milhões. Hoje esse total já está em R$ 148,89 milhões. Em julho, o contrato com a Pelotense teve o prazo ampliado, de setembro de 2020 para setembro de 2021.
Em abril, o contrato com a SBS, no lote oito da duplicação, também teve reajuste. Aumentou R$ 283,68 milhões. Já em fevereiro, o lote sete teve alteração no valor. O trecho de responsabilidade da construtora Sultepa ficou R$ 283,68 milhões mais caro.
As obras entre Guaíba e Pelotas começaram em outubro de 2012. A previsão era de que toda o serviço fosse concluída em 2014.
Dos 211 quilômetros, a rodovia já tem 92,4 quilômetros liberados para uso. Já foram seis trechos entregues desde agosto de 2019. A quantidade representa 43,79% do trecho já pronto para uso nas cidades de Barra do Ribeiro, Camaquã, Cristal, Pelotas, São Lourenço do Sul, Tapes e Turuçu.
Em breve, mais precisamente em dezembro, os primeiros dois dos nove lotes deverão ter seus serviços concluídos. São os lotes três e quatro. Os trabalhos estão praticamente finalizados. Os últimos 11 quilômetros deverão ser entregues em três meses: nove deles estão localizados no lote quatro e outros dois no lote três.
Destes aproximadamente 50 quilômetros dos lotes três e quatro, o único ponto que não será duplicado até o fim de 2020 é o viaduto de Tapes e seu entorno. O projeto precisou ser modificado, foi retirado do contrato anterior e precisará passar por nova licitação.