J.R. Guzzo
Imagine se o réu a ser executado no TSE, e transformado em pária “inelegível”, fosse Lula – e não Jair Bolsonaro. Lula foi condenado pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro em três instâncias e por nove juízes. Bolsonaro não foi condenado por crime nenhum. Seria razoável que Lula, e não seu antecessor, fosse o homem que o TSE quer eliminar da política brasileira. Mas é melhor nem pensar. Lula inelegível? O mundo viria abaixo. Os signatários da “Carta aos Brasileiros” estariam em crise. A esquerda iria pedir a intervenção da ONU. O MST iria colocar o seu “exército” nas ruas. Nos cinco continentes, os “progressistas”, o Greenpeace e os bilionários socialistas estariam horrorizados com o que chamariam de maior agressão contra a democracia desde a Grécia Antiga. Mas o pelotão de fuzilamento foi montado para liquidar Bolsonaro; nesse caso vale tudo. A esquerda e os liberais do “Brasil civilizado” dizem que a condenação vai salvar a “democracia”. Fim.
- Mais sobre:
- tse
- jair bolsonaro
- lula