As indústrias pararam por decretos de restrição no início da pandemia e várias demoraram para retomar a produção ou reduziram o ritmo com receio de queda nas encomendas. Só que, ao que se percebe, uma boa parte da economia reagiu mais rápido e de forma mais intensa do que o esperado. E isso acontece dos alimentos aos materiais de construção, como a coluna vem alertando já há alguns meses. Baixa oferta com demanda alta também eleva preços.
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Um dos efeitos vem sendo sentido nos transportes. A coluna recebeu uma mensagem de leitor que avisava "está faltando carreta!" E a informação foi confirmada pelo diretor do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas do Rio Grande do Sul (Setcergs) e também executivo da Tomasi Logística, Diego Tomasi:
- O mercado está bem aquecido. Montadoras estão entregando caminhões novos só a partir de janeiro. Consequentemente, estão faltando caminhões no mercado para atender às demandas de cargas - diz Tomasi.
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Em julho, os emplacamentos de caminhões tiveram um crescimento de 24% sobre junho no Rio Grande do Sul. Foram 644 unidades. No entanto, ainda acumula queda de 16% no número de emplacamentos de janeiro a julho, na comparação com o mesmo período do ano passado.
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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