A situação de Ronaldinho e Assis segue complicada no Paraguai. Os recursos dos advogados de defesa foram negados pela justiça local. Desta maneira, eles continuam em prisão domiciliar.
Até agora, já são 132 dias de detenção. Primeiro, foram 32 dias no presídio da Agrupación Especializada da Polícia Nacional. Agora, os irmãos Assis Moreira completaram 100 dias dentro do Hotel Palmaroga. Como estão em prisão domiciliar, há uma custódia policial na frente do estabelecimento, e eles não podem deixar o local.
Desde que chegaram, o hotel está fechado ao público por causa da pandemia do coronavírus. Poucos funcionários trabalham para fazer a manutenção e atender Ronaldinho, Assis e o advogado Sérgio Queiroz, que segue no Paraguai tentando reverter a situação.
Com os recursos negados, é inegável que o caso está muito complicado. Diante do cenário atual, não se pode descartar que Ronaldinho e Assis deixem o Paraguai somente após o final do período de prisão preventiva. O pedido é de até seis meses. Portanto, a data que surge no horizonte é 4 de setembro.
É claro que ainda existe a esperança de uma liberação antes deste dia, mas, pelo andamento do processo, existe a possibilidade da saída do Paraguai ocorrer somente em setembro. No prazo final da prisão preventiva, o Ministério Público decidirá o rumo do caso.
Ronaldinho e Assis estão desde o início de março em Assunção, e foram detidos pelo uso de passaporte falso para entrar no Paraguai. A investigação tenta descobrir se existe alguma ligação dos irmãos em um suposto esquema de lavagem de dinheiro comandado pela empresária Dalia López, que segue foragida.