Nesta sexta-feira (10), a justiça paraguaia negou o pedido de liberdade feito pela defesa do ex-jogador Ronaldinho e do seu irmão Assis. Com isso, os dois seguem em prisão domiciliar em um hotel em Assunção, no Paraguai. As informações são do jornal ABC Color.
Os advogados dos irmãos apelaram contra a decisão de prisão expedida no dia 6 de março. O tribunal, no entanto, considerou a alegação inadmissível e classificou a ação como "meio processual indevido para atacar decisão judicial".
Ronaldinho e Assis foram flagrados portando documentos falsos ao entrarem no país vizinho. Eles estão sendo investigados por participação em um esquema de lavagem de dinheiro, que envolve ainda os empresários Wilmondes Sousa Lira e Dalia López.
No último sábado (4), Ronaldinho e Assis completaram quatro meses sob custódia da polícia paraguaia. Primeiro, eles foram detidos no dia 4 de março para averiguação e tiveram a prisão decretada no dia 6. Foram 32 dias presos na Agrupación Especializada da Polícia Nacional. Em abril, foram transferidos para a prisão domiciliar. Desde então, estão no Hotel Palmaroga, no centro de Assunção.