No sábado (4), Ronaldinho e Assis completam quatro meses de prisão no Paraguai. Primeiro, passaram 32 dias na Agrupación Especializada da Polícia Nacional. Em abril, foram transferidos para prisão domiciliar. Desde então, estão no Hotel Palmaroga, no centro de Assunção.
A equipe de defesa segue aguardando o julgamento de um recurso que pede a liberação imediata, mas não existe prazo para a resposta da justiça do Paraguai. O pedido de prisão preventiva é por até seis meses, portanto faltam dois para o seu término. A expectativa dos advogados é por uma posição sobre o recurso nos próximos dias.
O que chama a atenção nas últimas semanas é o silêncio dos promotores que cuidam do caso. Em março e abril, as entrevistas eram dadas com frequência, o que não está acontecendo agora, mesmo com os pedidos feitos com insistência.
Os promotores Osmar Legal e Marcelo Pecci nas entrevistas anteriores sempre falaram em investigação por uma suposta participação em crime de lavagem de dinheiro e a ligação com a empresária Dalia López, que segue foragida.
Agora, com o silêncio, não se sabe muito bem se a linha de investigação segue a mesma. Já são quatro meses de prisão para Ronaldinho e Assis e de trabalho para os investigadores.