O debate sobre SAF (Sociedade Anônima do Futebol) é a bola da vez no futebol brasileiro. Enquanto clubes como Botafogo, Atlético-MG, Cruzeiro e Bahia aderiram ao novo modelo, outros como o Fluminense avançam neste sentido.
Na dupla Gre-Nal a questão ainda não teve grande evolução. Mas já tem defensores da ideia.
A possibilidade de transformar o Grêmio em uma SAF precisa ser amplamente debatida a partir de 2025. É o que defende Luiz Paulo Germano, diretor jurídico do clube. Ele acredita que adotar um modelo de SAF pode posicionar o Grêmio como referência no futebol brasileiro e internacional, sem abrir mão de suas tradições e valores.
— Clubes como o Grêmio devem discutir a SAF com seriedade, buscando um modelo que combine aumento de competitividade com o controle rigoroso das decisões pelo próprio clube — entende Germano, ressaltando que a estruturação deve ser guiada por uma política de governança transparente, capaz de atrair investidores comprometidos com a segurança e os objetivos esportivos.
Para Germano, a SAF não é só uma solução financeira, mas estratégia para modernizar a gestão e fortalecer o Grêmio no cenário esportivo.
— O Grêmio precisa de um futuro sustentável, com organização e recursos que nos permitam seguir em busca de títulos e conquistas — explica o diretor jurídico.
Para Germano, a decisão deve ser amplamente discutida nos órgãos do clube, com responsabilidade e visão de longo prazo.
— Esse é um debate que moldará o futuro do Grêmio, sempre com os interesses da torcida e do clube em primeiro lugar — concluiu.