Como já se sabe, a primeira edição do aguardado novo Mundial de Clubes da Fifa terá que ser adiada de 2021 para 2022 por conta das mudanças no calendário do futebol mundial.
A Eurocopa e a Copa América foram transferidas de 2020 para 2021, e desta maneira a única saída é mudar o planejamento do Mundial, pois as três competições estão previstas para ocorrer nos meses de junho e julho. A Fifa não confirmou oficialmente, mas o presidente Gianni Infantino deu uma entrevista em março e deixou claro que isto vai acontecer.
Diante deste quadro, algumas consequências precisam ser observadas com atenção. A primeira é de que o Mundial deste ano não está garantido. Previsto para ocorrer em dezembro de 2020, no Catar, com a mesma fórmula de 2019, quando o Liverpool venceu o Flamengo na final, o torneio poderá não ocorrer.
A explicação é de que a Libertadores e Liga dos Campeões estão totalmente indefinidas, tornando difícil prever o que ocorrerá com o Mundial, que, por enquanto, foi retirado do calendário oficial da Fifa. Existe grande possibilidade de a competição com a fórmula atual ganhar sobrevida, sendo disputado em 2021, já que o novo formato terá a sua estreia apenas em 2022.
Outro detalhe importante é o reflexo que isto terá para a dupla Gre-Nal, especialmente para o Grêmio, que teria possibilidade de uma das seis vagas diretas da América do Sul como o campeão da Libertadores de 2017. Com a mudança do torneio de 2021 para 2022, isto fica muito difícil de ocorrer, pois serão cinco anos entre uma competição e outra.
Assim, Grêmio e Inter terão as Libertadores de 2020 (dependendo do que acontecer) e 2021 para conseguirem lugar no Mundial. A vaga gremista garantida, que na Conmebol chegou a ser comentada, já não é mais uma realidade. De acordo com o jornal espanhol As, a Fifa pretende chamar a competição de "Super 24", pois estarão reunidos 24 grandes clubes do futebol mundial, na China, em junho e julho de 2022.