A implementação do árbitro assistente de vídeo não é a única preocupação da Comissão de Arbitragem da CBF para 2018. A grande inquietação da entidade está em buscar uma padronização nas decisões. Há um entendimento interno de que os critérios do apito precisam ser mais uniformes.
Em entrevistas recentes, uma delas para os canais SporTV, o presidente da Comissão de Arbitragem admitiu que esta deve ser uma obsessão para o ano que está chegando.
Embora perceba melhoras no desempenho, o coronel Marcos Marinho ressalta que os árbitros precisam de respaldo e orientação para que este salto de qualidade ocorra.
— A gente vê muita distorção entre os árbitros. É isso que nós buscamos. Uma uniformidade nos critérios. Existe uma certa dificuldade, estamos insistindo com nossos instrutores e investindo em instrução. Ainda faltam informações qualitativas para que a gente possa atacar o problema e saber o que deve fazer de forma efetiva. Muitas vezes o problema não é no árbitro, mas na retaguarda. Melhorar o nível dos instrutores é fundamental — destacou o comandante da arbitragem nacional.