Entre os seis países que receberam autorização da Fifa para dar o pontapé inicial com o uso do árbitro assistente de vídeo, em junho de 2016, o Brasil é o único que ainda não conseguiu implementar o recurso em uma competição nacional.
Alemanha, Austrália, Estados Unidos, Holanda e Portugal foram os outros cinco que tiveram a permissão da entidade. Todos eles já realizam partidas com o auxílio da tecnologia em favor da arbitragem. Até mesmo a Itália, que não estava na lista dos que receberam a liberação naquela oportunidade, já conseguiu avançar e se juntar aos que adotaram o árbitro de vídeo.
Vale ressaltar que já houve utilização no território brasileiro, como nos jogos do Grêmio nas duas últimas fases da Libertadores. No entanto, a operação ficou por conta da Conmebol e não teve a participação da CBF.
Houve algumas tentativas frustradas de utilização do árbitro de vídeo em 2017. A estreia do recurso eletrônico foi adiada em três oportunidades. Primeiro, as dificuldades técnicas e estruturais foram barreiras. Depois, o treinamento com os árbitros demorou muito para ter início.
Apesar do atraso, há um ponto positivo na demora para a implementação do árbitro assistente de vídeo no Brasil. O país passa a ter a oportunidade de aprender com erros registrados em outras competições pelo mundo.
A nova promessa da CBF é de que o recurso estará disponível desde a primeira rodada do Brasileirão 2018. Se for assim, os jogos de Grêmio e Inter marcados para o dia 15 de abril terão esta novidade. É esperar para ver.