O árbitro Bruno Arleu de Araújo cometeu um erro importante no empate em 2 a 2 entre Grêmio e Juventude pelo Brasileirão, na noite desta quarta-feira (20). Apesar de ter tido uma atuação segura e com bom controle disciplinar, o equívoco foi justamente a não expulsão de Diego Costa.
No segundo tempo, o centroavante do Grêmio deixou o braço em uma disputa com Jadson e merecia, no mínimo, o segundo amarelo. Diego Costa, que havia sido punido no primeiro tempo, atingiu o adversário com o cotovelo na altura do pescoço sem qualquer possibilidade de alcançar a bola. Um novo amarelo resultaria na expulsão.
O VAR, nesse caso, respeitou a decisão de campo, avaliando que não se tratava de uma conduta violenta que exigisse a revisão para cartão vermelho direto.
Esse foi o grande equívoco da partida, mas não o único lance polêmico. No primeiro tempo, houve uma reclamação de pênalti por parte do Juventude. Taliari recebe dentro da área e acaba caindo após choque com Reinaldo. Considero que a decisão da arbitragem foi acertada ao não marcar a penalidade. O contato foi em consequência da disputa de bola. Não houve a infração.
Outro momento de destaque foi o pênalti corretamente assinalado para o Juventude no segundo tempo, quando Reinaldo atingiu Jadson em cima da linha da grande área. Nesse caso, o VAR apenas informou que a infração ocorreu dentro da área, corrigindo a marcação inicial de falta fora da área. A decisão foi precisa e rápida.
De forma geral, Bruno Arleu conduziu bem um jogo difícil. Apesar do alto número de cartões amarelos, a partida fluiu e, em nenhum momento, o árbitro perdeu o controle ou foi constantemente cercado pelos jogadores.
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