A arbitragem fez um bom trabalho na grande decisão da Libertadores. O controle disciplinar foi fundamental no desempenho do paraguaio Enrique Cáceres. Ele entrou ligado no jogo. Já nos primeiros minutos, com a apresentação de cartões amarelos, estabeleceu um limite para os jogadores e tomou conta da partida.
Houve erros? Claro que sim. Não existe arbitragem perfeita. O mais importante é que os equívocos foram pequenos no contexto do jogo. Ou seja, não houve qualquer erro grave do homem do apito.
Por outro lado, ocorreram acertos capitais. O pênalti para o Lanús foi bem marcado. Jailson cometeu a infração em Acosta. Ele toca por baixo e desloca o atacante por cima.
Cáceres também acertou na expulsão de Ramiro. Depois de levar amarelo, o volante acertou um tapa na mão do juiz. Levou vermelho direto.
Os dois gols do Grêmio foram limpos. No segundo, a zaga do Lanús chegou reclamar da posição do Luan, mas o atacante estava em condição legal.
Diante do bom controle do juiz paraguaio, o árbitro de vídeo não precisou ser acionado. Teve uma noite discreta.
As polêmicas ficaram no jogo de ida. A vitória do Grêmio por 2 a 1, na Argentina, foi decidida na bola. O resultado não passou pela arbitragem.