Tivesse o Palmeiras vencido o Flamengo, sábado (27), e hoje nós teríamos novo presidente, novos governadores e um novo campeão brasileiro. A vantagem do líder seria para o segundo colocado abriria um abismo de sete pontos, faltando sete rodadas. Mas não. Com o empate em 1 a 1, ficou tudo como antes na briga por título, só que com um jogo a menos. O calendário andou, mas a tabela de classificação congelou.
O Inter jogará em casa, contra o Atlético-PR, com chances bem reais de vitória, apesar dos desfalques de Edenilson e Dourado, assim como poderia ter vencido o Vasco. O Palmeiras tem outra pedreira, diante do Santos. Clássico regional. O Flamengo enfrenta o São Paulo, no Morumbi. Clássico nacional. Tudo isso porque o empate entre Palmeiras e Flamengo, após o empate do Inter com o Vasco, foi o ideal para o sonho colorado não morrer.
Qualquer tropeço de Palmeiras e Flamengo, se o Inter fizer o dever de casa, reabre o campeonato. O gol do colombiano Marlos Moreno, após 2 anos de jejum, impediu que o Palmeiras amanhecesse campeão. Ainda resta uma última esperança para o Inter, portanto.
Difícil? Muito. Improvável até, eu diria. Mas, para quem projetou um campeonato de resistência lá em abril, o Inter já ganhou o ano, disputando taco a taco com os dois clubes mais ricos do país.