Não quero mais escrever sobre pandemia. Quero escrever sobre os processos da ciência, que este que é o melhor trabalho do universo, mesmo que tão complexo e cansativo. Para ser cientista, a gente tem de ser persistente, especialmente no Brasil de hoje. Na coluna anterior, falei da importância de aprovar o Projeto de Lei do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) sem vetos. No ano passado, 88% desse fundo, gerado por impostos de empresas de tecnologia, foram usados para pagar déficit do governo. Deveriam ter ido para ciência e inovação, e não foram mesmo quando mais precisávamos, para criar novos diagnósticos e vacinas.
Ciência
Ser cientista é trabalhar mesmo sem condições. Especialmente no Brasil de hoje
Com apoio limitado e restrito, é preciso criatividade nos laboratórios brasileiros em tempos de pandemia
Cristina Bonorino