Rodrigo Lopes
Houve um tempo em que o Google era apenas uma ferramenta de buscas na internet, e o Facebook e o Instagram, lugares para se curtir e compartilhar fotos de parentes, amigos e animais de estimação. Em 2011, no auge das revoluções árabes do norte da África, as redes sociais foram celebradas como canais de liberdade de expressão, por meio dos quais manifestantes expunham ao planeta as arbitrariedades daquelas ditaduras. Em algum momento, algo mudou, e o que seriam ferramentas de um mundo novo revelaram uma face obscura, por vezes tóxica, invasiva e corrosiva dos sistemas democráticos.
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