No livro Planet Google: one Company’s Audacious Plan to Organize Everything We Know, o historiador Randall Stross traça a impressionante trajetória de Sergey Brin e Larry Page, os criadores do Google. Lá pelas tantas, o autor, colunista do The New York Times, conta que a empresa começou vendendo espaço publicitário para anunciantes que quisessem comprar certas palavras-chave: “carro”, “batata frita”, “armário”, “televisão”... Se alguém pesquisasse “TV”, por exemplo, apareceria como resultado a marca de um fabricante que havia pago para estar no topo da lista. Não muito diferente do que é hoje. Mas Brin e Page, revela Stross, não estavam satisfeitos. Eles acreditavam que esse modelo tornava os serviços de busca online “inerentemente inclinados para os anunciantes e distantes das necessidades dos consumidores”.
O que eles escondem
Comportamento predatório traz à tona lado sombrio de Google e Facebook
Contestações às duas gigantes da internet abrangem políticas de uso de dados pessoais, falta de controle dos discursos de ódio e apropriação de conteúdo alheio
Rodrigo Lopes
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