Eduardo Torres
Enquanto o movimento era intenso, com as pessoas homenageando a memória de familiares mortos, lá no fundo do Cemitério Municipal de Gravataí, no bairro Rincão da Madalena, Juliana Santos, 30 anos, desesperava-se. Cercada por pelo menos 50 pessoas, ela estava diante da cova, ainda aberta, onde o pequeno caixão era colocado e um pastor dirigia palavras de consolo aos parentes, no começo da tarde desta quinta-feira (02). O menino Vilivaldo Ezequiel Rodrigues Machado, 11 anos, repetiu, de maneira assustadoramente precoce, o que virou triste rotina da cidade. Foi mais uma vítima de morte violenta. A suspeita da polícia é de que engrosse a estatística de assassinatos causados por grupos criminosos em conflito na cidade.
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