Morre motorista de aplicativo baleado em assalto
Como o leitor deve ter percebido, taxistas deixaram de protestar nas ruas contra mortes de colegas. Elas acontecem, mas tornaram-se mais raras. É que os alvos, agora, são motoristas de aplicativos.
José Luis Antunes, 36 anos, é mais uma vítima. Baleado na cabeça durante um assalto no bairro Scharlau, em São Leopoldo, ele morreu na manhã desta terça-feira (31). Antunes chegou consciente ao Hospital Centenário, mas não resistiu às complicações resultantes de uma cirurgia.
A morte de Antunes dificulta investigações. O delegado Rodrigo Zucco, responsável pela investigação do crime, aguardava a recuperação da vítima para colher depoimentos. Até o momento, ninguém foi identificado.
O caso chama também atenção para dois crimes em alta no Estado, conforme o 11º Anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, divulgado na segunda-feira (30): o Rio Grande do Sul é o terceiro com mais roubos de veículos e latrocínios.
Crime bárbaro em Erechim
A polícia investiga um crime bárbaro no norte do Estado. A suspeita é que o menino Erick Eduardo Kalb, de apenas 6 anos, tenha sido morto para não revelar os assassinos do pai dele. O crime ocorreu na noite de segunda-feira (30).
De acordo com a polícia, homens invadiram a casa e mataram o pai de Erick, Sandro Roberto Kalb, 37 anos. Inicialmente, imaginou-se que o garoto teria sido vítima de bala perdida, mas a polícia descartou a hipótese porque os tiros atingiram o tórax e a cabeça. O crime tem relação com o tráfico de drogas.
A morte do garoto é mais um alerta para o fenômeno da migração das facções criminosas para o Interior e o Litoral. Este ano, municípios como Capão da Canoa e São José do Norte experimentaram explosões de homicídios.
As autoridades conseguiram, remanejando PMs, reduzir homicídios e latrocínios em Porto Alegre. Mas o cobertor curto está cobrando a fatura. Estaria faltando policiais no Interior para conter o crime? A Secretaria da Segurança Pública deve uma resposta.
Ingressos falsos para o Coldplay
Outro assunto que chamou a atenção dos leitores nesta terça-feira (31) diz respeito ao show do Coldplay. A produtora Eventim, responsável pela organização do show da banda britânica em Porto Alegre, disponibilizou um serviço de verificação dos bilhetes na 20ª delegacia de Polícia da Capital.
A ação é realizada após o registro de mais de 30 casos de vítimas com ingressos falsos nos últimos dias. Um casal foi preso com mais de 60 entradas falsas para o show.
Quem comprou ingresso e tem dúvidas sobre a autenticidade dos bilhetes deve procurar a 20ª DP, na Avenida Icaraí, 708, bairro Cristal. Dois funcionários da produtora estão no local aferindo as entradas.
Caso os bilhetes sejam falsos, é possível fazer o boletim de ocorrência na própria delegacia de Polícia Civil. Os funcionários estiveram no local até o meio-dia desta terça-feira, voltarão entre 14h e 17h e na quarta-feira entre 9h e 12h e entre 14h e 17h.