O Rio Grande do Sul registrou mais uma morte por dengue neste ano, chegando ao total de 36 vítimas da doença. De acordo com o Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS), vinculado à Secretaria Estadual da Saúde, o caso confirmado é de um homem de 43 anos, morador de Ibirubá, que apresentava comorbidades. Ele morreu no dia 19 de maio e é o quinto paciente que não resistiu às complicações no município no noroeste do Estado.
Conforme as informações do painel da SES neste sábado, o Rio Grande do Sul contabiliza 17.821 casos confirmados da doença, sendo 16.160 autóctones, ou seja, com contágio dentro do Estado.
Em 2022, o Rio Grande do Sul atingiu os maiores índices da doença em toda a série histórica. No ano passado, foram mais de 57 mil casos autóctones e 11 mil casos importados, além 66 óbitos.
Para uma comparação, os dados parciais da semana epidemiológica 21 (que encerrou neste sábado) indicam que 2023 tem 108 casos confirmados, contra 1.424 em igual período do ano passado. A quantidade informada neste ano ainda pode sofrer variações à medida que chegam atualizações.
Em entrevista a GZH neste mês, a responsável pelo Programa de Arboviroses do Centro de Vigilância Estadual de Saúde (CEVS), Cátia Favreto, explicou que a queda no número de mortes e de contaminações pode ser atribuída ao trabalho contínuo realizado pelos municípios no combate à dengue. Ela destaca a importância de as pessoas continuarem atentas.
O Estado reforça a orientação de que a população procure atendimento médico nos serviços de saúde logo nos primeiros sintomas para evitar o agravamento da doença e a possível evolução para óbito. Os sinais de alerta são febre alta (39°C a 40°C) com duração de dois a sete dias, dor atrás dos olhos, na cabeça, corpo e articulações, náusea e vômito, diarreia e manchas vermelhas pela pele, com ou sem coceira.
Além disso, devem ser adotadas medidas de prevenção à proliferação e circulação do mosquito Aedes aegypti, como a limpeza e revisão das áreas internas e externas das residências ou apartamentos e eliminação de água parada. Essas ações impedem o inseto de nascer, cortando o ciclo de vida na fase aquática. Outra forma de se proteger é usar repelente.