Transportadores escolares que atuam em Porto Alegre e Região Metropolitana protestaram nesta segunda-feira (20) devido à falta de auxílio financeiro. A categoria questiona as regras para aquisição de linhas de crédito e a cobrança de taxas pela prefeitura da Capital.
Durante a manifestação, que passou pelo Palácio Piratini, um ofício foi entregue ao governo de Estado, solicitando apoio. O mesmo documento foi entregue pela manhã à prefeitura de Porto Alegre.
Segundo a Autorizatários do Transporte Escolar (ATE), entidade que representa o setor, uma linha de crédito chegou a ser oferecida pelo Banrisul, mas com regras que não contemplam a maioria dos motoristas.
Em relação ao município, o pedido dos transportadores é para que ocorra a suspensão da cobrança de taxas, já que o sistema de transporte está paralisado.
A representante da ATE, Katia Henriques, afirma que já são 120 dias contando somente com o auxílio dos pais dos alunos.
— Não podemos fazer nenhum outro tipo de transporte, conforme determina a lei municipal. Estamos contando com os pais dos alunos que conseguem seguir pagando dentro do possível. Muitos colegas enfrentam sérias dificuldades financeiras — ressalta Katia.
De acordo com a categoria, 300 vans participaram do ato. Durante o protesto, houve lentidão em pontos da área central de Porto Alegre.
GaúchaZH busca um posicionamento do Governo do Estado e da prefeitura da Capital, mas ainda não obteve retorno.