Quando a China decidiu embarcar na construção de usinas de gás natural sintético (GNS), inauguradas a partir de 2013, o governo central anunciou o investimento como forma de gerar "energia limpa" e reduzir as partículas de poluição geradas pela queima direta do carvão mineral. Desde então, estudos acadêmicos e projetos-piloto esfriaram a empolgação inicial ao apontar elevadas emissões de CO2, consumo intenso de energia e água, além de problemas práticos como relatos de contaminação envolvendo complexos de produção de gás ou de insumos químicos.
O impacto da gaseificação
Estudos apontam elevadas emissões de CO2 e alto consumo de energia e água em complexos de produção de gás
Copelmi, empresa que quer instalar a Mina Guaíba na Região Metropolitana, sustenta que hoje há tecnologia para reduzir emissões de gases, purificar efluentes e evitar contaminações