A proposta de reforma da Previdência que está na Câmara dos Deputados é a mesma que foi aprovada em maio pela comissão especial que discutiu o tema. Mas, para aumentar as chances de êxito, o governo de Michel Temer deve retirar os pontos mais polêmicos. Confira:
O que deve ficar
Idade mínima: 65 anos para homens e 62 para mulheres, com tempo mínimo de contribuição de 25 anos.
Regra de transição: será necessário pagar um "pedágio" para se aposentar por tempo de contribuição. O acréscimo será de 30% da diferença do período até a idade mínima.
Servidores públicos: idade mínima de 65 anos para homens e 62 para mulheres, com tempo mínimo de contribuição de 25 anos.
Professores: idade mínima para aposentadoria de 60 anos para homens e mulheres, com 25 anos de contribuição.
Policiais federais: idade mínima para aposentadoria de 55 anos, com exigência para homens de 30 anos de contribuição (25 em atividade policial) e de 25 para mulheres (20 em atividade policial).
O que deve sair
Aposentadoria rural: idade mínima de 60 anos para homens e de 57 para mulheres, além de 15 anos de contribuição.
Benefício de Prestação Continuada: também chamado de Loas, teria exigência de idade mínima de 68 anos.
Contribuição para obter 100%: mínimo de 40 anos para obter o valor máximo do benefício.
Pensão e aposentadoria: o acúmulo seria possível desde que não passasse de dois salários mínimos.
Cálculo de pensão: não haveria mais pagamento integral e sim um cálculo, iniciado em 50% do valor do benefício, com acréscimo de 10% por dependente.