Centrais sindicais esperam reunir milhares de trabalhadores em todo o Brasil na próxima sexta-feira (10) para protestar contra a Lei 13.467, a reforma trabalhista. Dirigentes de sete centrais e sindicatos – entre eles, Força Sindical, UGT, Nova Central, CTB, Intersindical e Conlutas – se reuniram na segunda-feira (6), na sede da Central Única dos Trabalhadores (CUT), em São Paulo, para discutir o movimento.
Atividades estão agendadas para todo o país. Em Porto Alegre, pela manhã, haverá uma plenária de mobilização da CUT-RS, das 10h às 14h, no salão da Igreja da Pompeia (Rua Barros Cassal, 220, bairro Floresta). À tarde, com as centrais sindicais, haverá abraço simbólico ao prédio da Justiça do Trabalho, na Avenida Praia de Belas. De lá, haverá caminhada até a Esquina Democrática, onde está previsto ato unificado às 18h.
Em São Paulo, a concentração deve ser às 9h30min, na Praça da Sé. Os sindicalistas ainda avaliam se haverá passeata rumo à Avenida Paulista. À tarde, servidores públicos devem participar de ato diante do Palácio dos Bandeirantes, no Morumbi, zona sul da cidade.
O protesto ocorre um dia antes da entrada em vigor da reforma, aprovada em julho pelo Senado e sancionada pelo presidente Michel Temer. A CUT defende a revogação da reforma e organiza um abaixo-assinado por um projeto de lei de iniciativa popular contra a reforma trabalhista.
Reforma da Previdência
A CUT afirma ter recebido documento com 4.574 assinaturas na base do Sindicato dos Bancários do ABC, formada por aproximadamente 7 mil trabalhadores.
A Força Sindical afirma que as centrais deverão marcar um dia nacional de paralisação assim que o Congresso definir a data de votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287, da Previdência.