A reforma trabalhista foi aprovada, na noite desta terça-feira (11), no Senado. O texto passou pelo crivo dos parlamentares com 50 votos favoráveis e 26 contrários. Houve 1 abstenção em um quórum de 77 senadores. Agora, os senadores discutem os destaques apresentados ao texto. A matéria é um dos principais projetos da agenda de ajuste fiscal do governo Michel Temer. A proposta, que altera artigos da CLT, precisava de maioria simples – 41 votos – para ser aprovada na Casa.
A sessão foi retomada por volta das 18h30min após mais de seis horas de impasse. A sessão havia sido interrompida às 12h10min, após as senadoras Gleisi Hoffmann (PT-PR), Fátima Bezerra (PT-RN), Ângela Portela (PT-ES), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), Lídice de Mata (PSB-BA), Regina Sousa (PT-PI) e Kátia Abreu (PMDB-TO) se negarem a deixar a Mesa Diretora do Senado.
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Mesmo com os microfones desligados e as luzes do plenário apagadas, as senadoras de oposição ocuparam a mesa do Senado e permaneceram no local para tentar impedir a votação da reforma trabalhista. Eunício foi impedido de presidir a sessão que iria analisar a proposta.