Foi mais um dia nervoso no câmbio mundo afora por conta do aumento do "risco Trump", que assume a presidência dos Estados Unidos em 12 dias. Conforme reportagem da CNN, o futuro governante estaria avaliando uma declaração de "emergência econômica nacional" para colocar em prática aumentos de impostos sobre importações (cheque clicando aqui).
Outras moedas sofreram, como o peso mexicano e o rand da África do Sul, mas o real marcou passo. Oscilou em faixa estreita, da mínima de R$ 6,102 à máxima de R$ 6,156 e fechou com variação para cima pouco visível de 0,09%, para R$ 6,109 — mais perto do ponto mais baixo do dia do que do mais alto.
Parte do melhor desempenho do real se deveu a um novo leilão de dólares feito pelo Banco Central (BC). Havia expectativa de que, encerrada a temporada de remessa de lucros ao Exterior por multinacionais que operam no Brasil às matrizes, esse tipo de intervenção cessasse. Não foi o que ocorreu. Houve ofertas na terça (7) e nesta quarta-feira (8).
Ao contrário de segunda-feira (6), quando o jornal Washington Post relatou que o plano de elevar tarifas seria mais brando do que o temido, Trump não desmentiu a informação da CNN – ao menos até onde a coluna conseguiu verificar.