Foi retomada, por volta das 14h20min, a sessão que analisa o relatório da comissão especial do impeachment que recomenda que a presidente afastada Dilma Rousseff seja levada a julgamento final no processo que enfrenta no Congresso por crime de responsabilidade.
Nesta etapa, senadores começaram a falar sobre o relatório, por 10 minutos cada. Até o momento, já são quase 50 inscritos para discursos.
Sob o comando do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, o Senado determinará se há ou não elementos para que Dilma seja julgada, com o risco de ter o mandato cassado. Essa fase é chamada de juízo de pronúncia.
No início da sessão, às 9h45 desta terça-feira, Lewandowski, explicou que sua função será apenas de coordenação e, por isso, não vai intervir nas discussões "nem tampouco emitir opinião ou juízo de valor sobre o mérito". O presidente do STF pediu, ainda, que os senadores ajam com "coragem e independência", se pautando pela lei.
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A estimativa do Supremo Tribunal Federal (STF) é de que a sessão dure, pelo menos, 20 horas. Com isso, o resultado da votação deverá ser anunciado somente no começo da manhã de quarta-feira.
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