Nas sete capitais brasileiras que definiram, nas eleições deste domingo (15), seus prefeitos em primeiro turno, partidos de direita e centro-direita saíram como únicos vencedores. DEM, PSDB e PSD terão a responsabilidade de governar metrópoles de todas as regiões do Brasil.
O maior sucesso até agora é o DEM, que governará Curitiba (PR), Florianópolis (SC) e Salvador (BA). PSD estará à frente dos Executivos municipais de Belo Horizonte (MG) e Campo Grande (MS). Por fim, PSDB governará Natal (RN) e Palmas (TO).
A direita ou centro-direita marca presença em todas as 18 capitais que irão para segundo turno. O partido que mais concorre é o MDB, na corrida de seis capitais – incluindo Porto Alegre, onde Sebastião Melo tentará manter a liderança adquirida no primeiro turno, onde alcançou 31,01% dos votos.
Com Manuela D’Ávila (PCdoB), que recebeu 29% dos votos, Porto Alegre será uma das sete capitais onde a esquerda tentará estar à frente do Executivo. As outras são Aracaju (SE), Belém (PA), Fortaleza (CE), Recife (PB), Rio Branco (AC), São Paulo e Vitória (ES).
O PT, que por anos dominou a política brasileira, não recuperou a força nas eleições municipais de 2010 e tentará comandar apenas duas capitais: Recife e Vitória. É o mesmo número de cidades que o PSOL tentará – em São Paulo e Belém.
Recife é a única capital brasileira onde, no segundo turno, dois candidatos representam partidos mais à esquerda: os primos João Campos (PSB) e Marília Arraes (PT). Campos é filho do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos e defende a manutenção do PSB na prefeitura. A prima Marília tem apoio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Em Maceió (AL), a apuração até 3h desta segunda-feira (16) não permitia antecipar quem estaria no segundo turno – a disputa acirrada está entre MDB, PSB e PP.
Macapá não participou do pleito neste domingo em virtude do apagão (foram adiadas para dezembro) e Brasília não tem prefeitos ou vereadores, apenas deputados distritais e governador.