O presidente da Comissão Estadual de Árbitros de Futebol do Rio Grande do Sul, Leandro Pedro Vuaden, escolheu dois nomes experientes para apitar os confrontos de volta das semifinais do Campeonato Gaúcho. Anderson Daronco e Jean Pierre Gonçalves Lima são os responsáveis pelo comando de Inter x Juventude e Grêmio x Caxias, respectivamente.
Após os jogos de ida, os quatro times envolvidos reclamaram das atuações dos árbitros Roger Goulart e Lucas Guimarães Horn. A direção do Caxias, inclusive, fez fortes críticas em entrevistas depois da partida vencida pelo Grêmio por 2 a 1 no Estádio Centenário.
Em entrevista coletiva, na manhã desta segunda-feira (25), antes da viagem à Porto Alegre, o técnico do Caxias, Argel Fuchs, comentou sobre a escolha de Jean Pierre Gonçalves Lima para apitar o confronto contra o Grêmio na Arena.
— Quanto a arbitragem eu estou bem tranquilo. Conheço o Jean Pierre e ele é um cara competente. A nossa equipe vai ajudar a arbitragem, porque a gente não vai jogar contra o árbitro, vamos jogar contra o Grêmio. É fundamental nós focarmos no nosso adversário e isso já foi passado aqui internamente, para que nada possa tirar o nosso foco, a nossa atenção e nossa concentração, que é fundamental nesse jogo — disse o treinador.
Jean Pierre Gonçalves Lima tem 44 anos e já apitou seis jogos neste Gauchão, dentre eles, foi o responsável pelo apito no clássico Ca-Ju 288, que terminou empatado em 1 a 1 no Estádio Alfredo Jaconi.
— Ele é um árbitro de um calibre pesado, um árbitro experiente, rodado, que fez uma arbitragem muito boa na Ca-Ju, que era um jogo difícil. É um árbitro que conhece a aldeia, conhece os treinadores, jogadores — afirmou Argel.
O comandante grená ainda lembrou que é muito importante para a equipe terminar o duelo contra o Grêmio com todos os 11 jogadores, sem que ninguém seja expulso durante os 90 minutos.
— A gente fala no vestiário que é fundamental começar com 11 jogadores e terminar com os 11 jogadores, principalmente em uma decisão. Um jogador a mais ou a menos pesa muito para os dois lados. A partir do momento que você começa a se preocupar com o árbitro, você deixa de jogar. Isso não é interessante para nós, porque nós precisamos jogar, precisamos que o jogo ande. O Jean Pierre é um juiz que deixa o jogo seguir e não fica marcando qualquer faltinha. Ele apita um futebol com característica do Rio Grande do Sul —finalizou o treinador.