Após a saída do técnico Thiago Carvalho, a direção do Caxias agiu rápido e anunciou Tcheco como substituto para a Série D do Brasileirão. O presidente Mário Werlang conversou com o Pioneiro sobre as mudanças repentinas no Estádio Centenário na primeira semana depois do vice-campeonato Gaúcho. Conforme o mandatário, o antigo técnico recebeu uma proposta irrecusável do América-RN.
— O Thiago recebeu um contraproposta do América, que financeiramente não era interessante o Caxias cobrir. Ele tinha vontade de ficar e até quarta estava tudo certo, mas a proposta foi irrecusável e tivemos que liberar ele. Fizemos uma valorização, mas tudo tem um limite financeiro. Dentro desta realidade o departamento de futebol já trabalhava com uma plano B — declarou o presidente, que responde se fica frustrado por não manter o treinador:
— Nem surpreso , nem frustrado. Sabíamos que dentro do trabalho que ele seria procurado. Ele sempre foi franco conosco. Não foi surpresa e em cima disto conseguimos anunciar um novo treinador em tempo recorde. O futebol não pode parar — afirmou Mário Werlang.
O presidente do Caxias explicou quais pontos levaram a direção até o nome de Tcheco. Um deles foi o modelo de jogo propositivo, mesma metodologia adotada por Thiago Carvalho.
— Uma pelo que ele representa nos trabalhos que realizou e outra por ter um futebol propositivo. No Cascavel, jogando contra nós, mostrou isso. É um treinador com futebol moderno. Ele vai encaixar bem com o elenco do Caxias. O nosso elenco está montado, temos um belo elenco e trouxemos alguém que encaixe, foi isto que se pensou — afirmou Mário, que analisa o período de 20 dias até a estreia na Série D como bom para o novo treinador:
— Acredito que sim, sem problemas. Tem jogadores do grupo que já jogaram com ele. O grupo está montado, se fosse um grupo totalmente novo, os 20 dias seriam problemáticos. Mas como estão treinando desde novembro fica muito mais fácil a adaptação do técnico — finalizou o presidente do Caxias, Mário Werlang.