Depois de uma batida de três partidas em cerca de uma semana no início da Série D, o Caxias agora entra em um ritmo de semanas completas entre uma partida e outra. Nessa sequência, a equipe grená encarou o São Luiz, no sábado passado (7), em Ijuí, e volta a campo no próximo sábado (14), contra o Cascavel, no interior paranaense, às 16h.
O jogo coloca frente a frente os dois líderes do grupo A-8. Na última vez em que enfrentou o time que estava em primeiro na chave, o Grená venceu o Aimoré por 4 a 2, na terceira rodada. Diferente do duelo contra o Índio Capilé, quando foi mandante, o Caxias joga como visitante. Ainda assim, a equipe do técnico Luan Carlos vai para Cascavel atrás dos três pontos.
— É confronto direto. Nós jamais vamos para qualquer jogo para empatar ou perder, vamos para a vitória. Sabemos da dificuldades do adversário, que não atoa está em primeiro. Respeitamos o Cascavel, mas vamos em busca da vitória — avaliou o meia grená Diogo Sodré.
A tendência na escalação do time grená é a manutenção dos três zegueiros. Mesmo com o acréscimo de mais um defensor, o Caxias se torna uma equipe mais agressiva com o modelo implementado pelo treinador.
— As pessoas de fora pensam que nós jogamos com três zagueiros para defender, mas do contrário, atacamos muito mais. Acho que dependendo da forma tática que vamos jogar, é para atacar. Viemos em uma crescente muito boa, é um estágio onde estamos progredindo treino após treino — explica Sodré, que contra o São Luiz jogou mais à frente por conta da ausência do centroavante Batista, mas que deve retornar para sua função original no Paraná.
Em um campeonato com sete jogos fora de casa, o Caxias tem sua segunda viagem para o interior paranaense, fazendo os dois deslocamentos mais longos logo no início da fase classificatória.
Essa vantagem, com a competição com jogos mais espaçados, não faz tanta diferença na visão de Sodré por conta da forma como o Caxias tem preparado cada viagem:
— Tudo é uma parada de psicologia. Lógico que viagem assim, se diz que descansa menos. Mas depende muito. Todos os jogos são desgastantes, independente se for uma viagem perto ou não. Depende muito da condição de descanso do jogador, da recuperação. Mas nós temos todo um staff por trás, dando todo o respaldo.
O Caxias realiza um treinamento leve na chegada ao interior paranaense. A última atividade mais intensa foi na tarde da quinta-feira (12), no CT Baixada-Rubra/Vanderlei Bersaghi.