A prova dos 200m nado livre atraiu a atenção dos torcedores brasileiros. Na noite de sábado (7), a sede Guarany do Recreio da Juventude lotou para ver o nadador Guilherme Maia, único medalhista de ouro da história do país em 98 anos de Surdolimpíadas.
O brasileiro caiu na água em busca do bicampeonato. Após virar em primeiro lugar, ele não conseguiu sustentar as últimas braçadas e foi ultrapassado pela dupla japonesa, que ficou com ouro e prata. Maia terminou em terceiro lugar e faturou a medalha de bronze, sua segunda nesta edição dos Jogos. No meio da semana, o nadador havia garantido o bronze nos 100m nado livre.
Contudo, a premiação demorou para ser realizada. Nos bastidores, uma movimentação da arbitragem junto à central de transmissão da emissora oficial, a Deaflympics TV By Xplay, ganhou destaque. Por alguns minutos, o resultado ficou ameaçado.
O nadador norte-americano, Collin Davis, saltou com um grande atraso se comparado aos demais competidores. Depois, ele alegou que o sinal verde colocado ao lado da plataforma não teria acendido.
Com cerca de 30 minutos de atraso, o resultado da prova validado pela arbitragem. Durante a transmissão da Deaflympics TV, foi possível notar com nitidez que o sinal luminoso verde acendeu. Assim, não ocorreu nenhuma irregularidade no sistema.
A prova foi vencida pelo japonês Ryutaro Ibara. Em segundo lugar ficou seu conterrâneo, Satoi Fujihara. Maia segue como recordista olimpico da prova com tempo de 1min52seg55, tempo realizado em 2017, na Turquia, quando chegou ao ouro. Nesta segunda-feira (9), o nadador brasileiro ainda tem chance de mais medalhas com a disputa dos 50m livre.