A chegada dos primeiros arranha-céus de Caxias e o acelerado processo de verticalização da cidade, a partir do final do anos 1950, foram bastante explorados nos cartões-postais que evidenciavam a moderna “Terra da Festa Nacional da Uva”.
Símbolos do progresso e do desenvolvimento econômico da época, edifícios como o Parque do Sol, o Guadalupe, o Dona Ercília e o Jotacê estamparam vários exemplares impressos pela Edicard, responsável por divulgar o “Brasil Turístico” das décadas de 1960 e 1970.
Hugo Grazziotin
Boa parte dos modernos edifícios erguidos na área central de Caxias a partir dos anos 1960 levou a assinatura do engenheiro Hugo Grazziotin, falecido em 2019, aos 93 anos.
Morador do último andar do Guadalupe, projetado no início dos anos 1970 (foto abaixo), ele assinou, além dos citados acima, os “redondos” Antares e Selenium, a Garagem Alfa, o Medianeira e o Marina.
Detalhe: sua atuação não se restringia apenas aos projetos e à construção. O engenheiro também batizou vários prédios, conforme revelado a este colunista em uma matéria de 2018. Sobre o Jotacê, confidenciou:
— São as iniciais do antigo dono do terreno, João Chiaradia. Queriam botar o nome inteiro, mas aceitaram minha sugestão e ficaram só as iniciais.
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