Tríssia Ordovás Sartori
Quem mora aqui na Serra gaúcha e gosta de ouvir histórias, certamente, já escutou a de alguma pessoa bem-sucedida na vida adulta que, na época da escola, não tinha sapatos para calçar. Que ia às aulas de chinelo ou com os pés descalços e guardava o único par de calçados para usar na missa ou em momentos especiais. A gente nunca sabe mesmo dos outros. Muita gente também já deve ter ouvido a expressão de que, para saber o que alguém passa, seria necessário calçar os sapatos alheios. Uma metáfora bonita para a empatia.
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