A estátua do Cristo Redentor convertido em foguete desgovernado na capa da revista britânica The Economist, em 2013, no governo Dilma Rousseff, foi apenas o primeiro indício de que o mundo começava a observar o Brasil com desconfiança. Vieram o impeachment, a campanha presidencial que rachou o país, uma guinada conservadora que, se por um lado animou o mercado com promessas de reformas e enxugamento dos gastos públicos, por outro provocou apreensão pelo alinhamento a líderes nacionalistas e autoritários, que defendem a revisão da ordem global, construída, segundo eles, por um suposto marxismo cultural entranhado em organismos como a Organização das Nações Unidas (ONU).
Desgaste histórico
Desmatamento recorde na Amazônia e enfrentamento controverso ao coronavírus corroem imagem do Brasil no Exterior
Noticiário internacional recente apresenta visão do país que pouco tem a ver com a alegria do povo e a capacidade de mediar conflitos no âmbito diplomático
Rodrigo Lopes
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