Rodrigo Lopes
O Uruguai viveu em 1º de março uma mudança histórica. Depois de 15 anos no poder, a esquerda entregou a Presidência para um partido conservador, liderado por Luis Lacalle Pou. Treze dias depois da posse, o país registrava os primeiros quatro casos de coronavírus. Após uma das eleições mais disputadas em décadas e de uma derrota por apenas 28.666 votos, poderia se esperar que a oposição ainda estivesse esperneando devido ao resultado, reclamando de fraude ou aproveitando o início da pandemia para entravar o governo. Mas não. O que houve foi um pacto informal contra o inimigo comum, o vírus.
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