Nova diretora Institucional do Departamento de Trânsito do Rio Grande do Sul (Detran-RS), Diza Gonzaga defendeu o uso de lombadas eletrônicas em vias públicas para diminuir o número de acidentes no trânsito. Em entrevista ao programa Estúdio Gaúcha, na noite desta quinta-feira (7), ela repercutiu a fala do presidente Jair Bolsonaro, que anunciou o fim dos equipamentos.
Diza ponderou ainda que o presidente pode ter confundido lombada eletrônica com controladores de velocidade, popularmente chamados de pardais, que são mais utilizados em rodovias.
— As pessoas confundem muito lombadas com pardal. A lombada não é colocada em estrada. A maioria delas é colocada em locais para diminuir a velocidade. Em frente a escolas, em locais de muito acesso ao público, de muitas pessoas, de pedestres. É um aparelho de redução de velocidade. É muito importante. Têm locais onde são muito importantes. Inclusive, salvam vidas — afirmou.
"Bora salvar vidas”
Diza – criadora da Fundação Thiago de Moraes Gonzaga e do programa Vida Urgente - disse que não pensava em entrar na vida pública, mas que chega um momento onde é necessário "entrar no sistema". Ela disse que o fato de o governador Eduardo Leite ter trabalhado com ela como voluntário foi um incentivo a mais para aceitar o convite para compor o governo.
— Talvez eu não aceitasse (o convite) de outro governador, independentemente de partido. Eu vou realmente para salvar vidas. Essa é a minha missão. Ele diz "bora fazer o Rio Grande" eu digo bora salvar vidas.
A diretoria institucional também defendeu a utilização de equipamentos, semelhantes ao bafômetro, para detectar a presença de outras drogas no organismo e, assim, garantir mais segurança no trânsito. Diza disse que a educação é um dos principais fatores que podem ajudar a salvar vidas.
— Educação é tudo. Tem que começar na criança, nos jovens, nos adultos. É claro que tem de ter a punição, infelizmente, antes da educação em muitas pessoas que já estão nisso, mas o ideal é a gente educar. A educação começa em casa.