A derrota do Inter para o Belgrano na última terça-feira (28) ligou um sinal de alerta nos bastidores do Colorado. Mais do que o resultado, o que preocupa a direção do time gaúcho é a forma como ele se desdobrou: após sair na frente no placar, a equipe de Eduardo Coudet tomou uma virada nos minutos finais da primeira etapa.
Ou seja, foi mais um caso de “apagão”, na linguagem futebolística, que relembrou insucessos recentes do Inter. Nos últimos tempos, casos similares já ocorreram contra o Guarany de Bagé, no último campeonato estadual, contra Botafogo, Atlético-MG e, a mais dolorida, contra o Fluminense, na Libertadores de 2023, que resultou na eliminação do Colorado do torneio.
Em todos esses casos, o time parecia ter controle da partida, muitas vezes jogando melhor que o adversário, mas viu a vitória escapar após minutos de desatenção. Tal comportamento custou uma vaga direta às oitavas de final da Sul-Americana na última terça-feira e, agora, o clube trabalha internamente para evitar que o mesmo ocorra na retomada do Brasileirão.
O diagnóstico é que a equipe não está conseguindo traduzir o domínio que tem nos gramados em gols. Por isso, estão sendo buscadas soluções para deixar o ataque mais eficiente, aumentando o número de finalizações ao longo da partida. Longe do CT Parque Gigante, atingido pela enchente, contudo, o Inter tem vários desafios para de fato superar essa questão e deixar os “apagões” para trás.
O Colorado retorna ao Brasileirão neste sábado (1º), em duelo contra o Cuiabá, na Arena Pantanal. A delegação do time gaúcho já está na capital do Mato Grosso, após viajar para lá no final da tarde desta sexta-feira.