Quis o destino que nas duas vezes em que Borré vestiu a camisa do Inter, contra Nova Iguaçu e Belgrano, Enner Valencia estivesse afastado por questões médicas. Portanto, a dupla de ataque dos sonhos dos colorados ainda não foi formada.
Em processo de recuperação de dores no pé direito, o equatoriano tem previsão de retorno aos treinamentos nesta sexta-feira (5). Assim, a primeira chance para que os dois atuem juntos será na próxima quarta (10), contra o Real Tomayapo, pela segunda rodada da fase de grupos da Copa Sul-Americana. Ou, então, três dias depois, na estreia do Brasileirão diante do Bahia, no Beira-Rio.
— Essa pergunta é para o Chacho, porque sei que temos muitos grandes jogadores, muitas opções e muitas variações. Obviamente, Enner é um grande jogador que vai nos ajudar muito, mas esse problema é do Chacho e ele que vai decidir — despistou Borré, em entrevista ainda na zona mista do Estádio Mario Kempes, em Córdoba.
Na Argentina, como o técnico Eduardo Coudet não contava com Valencia e nem Lucas Alario, que se recupera de uma contusão no joelho direito, o atacante colombiano foi escolhido para iniciar como titular. Mais do que isso, pela primeira vez no ano, completou um jogo inteiro dentro de campo.
— Foram meus primeiros 90 minutos depois de um certo tempo importante. Estou me sentindo novamente em ritmo para competir. E sinto que a equipe controlou bem a bola. Com o tempo, vamos nos encontrando e conhecendo dentro de campo, porque são situações diferentes. E aí sinto que a equipe vai jogar muito bem — avaliou.
Com duas exibições com a camisa colorada, Borré ainda não conseguiu balançar as redes. Diante do Belgrano, teve no mínimo três chances claras, frente a frente com o goleiro.
— Acredito que as situações que eu tive poderia ter marcado (gol) e ter mudado o ritmo da partida. Mas o importante é que a equipe está criando situações e temos que ter a certeza que convertendo essas chances a partida muda totalmente. Temos uma grande equipe e tudo vai dar certo — finalizou.