Enquanto finaliza a participação no Brasileirão e tenta se garantir na fase de grupos da Libertadores de 2023, o Inter trabalha para repor Paulo Autuori. O antigo coordenador técnico, que deixou o cargo para ser treinador do Atlético Nacional, tinha bom trânsito no clube, e agora existe a expectativa em relação a quem será contratado para assumir a função. A direção evita falar em nomes, mas há três candidatos mencionados nos bastidores.
Um dos cotados, e que conta com o apoio da torcida é Abel Braga. Técnico da Libertadores e do Mundial de 2006, ele decidiu abandonar a carreira de treinador, mas não o futebol. Entre as funções que se dispõe a executar, está a de coordenador técnico. Abel, porém, não está no Brasil. Ele retorna ao país na semana que vem.
— Ninguém falou comigo, estou na Europa e chego no final de semana — afirmou Abelão, em contato de GZH.
Outro nome que agrada é o de Muricy Ramalho. Ele também foi técnico do Inter e tem experiência como coordenador técnico no São Paulo, onde está atualmente. Por estar empregado, trata-se de um acordo complicado.
Por fim, há Pedrinho. O ex-jogador do Vasco atualmente é comentarista do canal SporTV. Ele recebeu uma proposta no ano passado, mas rejeitou para seguir nas transmissões. Até o momento, não foi procurado.
O preenchimento desta vaga é considerado importante, mas não é tratado como uma urgência pela direção colorada. William Thomas, executivo de futebol, acumula, momentaneamente este cargo. O coordenador tem como missões fazer a ponte entre comissão técnica e direção e dialogar com a comissão técnica sobre diversos aspectos relacionados ao grupo de jogadores, entre outras tarefas. O que pode pesar para uma aceleração na busca é que o clube também não tem um vice-presidente de futebol desde a saída de Emilio Papaléo.
— Na estrutura do futebol, é uma função que achamos importante e, por isso, abre-se um espaço. Mas com a garantia de que aquilo que está consolidado no futebol permanece — comentou Alessandro Barcellos, presidente do Inter.
O dirigente evitou falar em nomes, mas deu alguns detalhes sobre a busca.
— É uma atividade nova, com poucos profissionais. Temos o perfil da função e vamos continuar trabalhando com ele para que a gente possa continuar encontrando, se não o profissional totalmente alinhado com o perfil, o mais próximo dele possível.
Essa parte final da temporada também pode influenciar na procura. Isso porque alguns possíveis candidatos estão empregados, e o que dificulta negociações. Quando o ano terminar, as trocas já naturais do futebol brasileiro facilitarão o preenchimento da vaga.