O Inter está criando um forte ambiente de mobilização para reverter a desvantagem de 2 a 0 contra o Colo-Colo e conquistar, na próxima terça (5), a vaga nas quartas de final da Copa Sul-Americana. Em entrevista à Rádio Gaúcha, na manhã deste domingo (3), o presidente Alessandro Barcellos reconheceu a dificuldade da partida, mas demonstrou confiança na classificação.
— O clube vive essa mobilização nas mais diversas áreas, desde o vestiário até a diretoria, na relação com sócios e com o torcedor. Pela procura por ingressos, é possível ver que o torcedor está respondendo, e isso é fundamental para recuperarmos a relação do Beira-Rio lotado com a equipe. Estamos trabalhando tudo isso para conseguirmos reverter o resultado. É difícil, pois, infelizmente, saímos com uma desvantagem de dois gols, mas, assim como existe um grau de dificuldade, existe também um grau de confiança — declarou Barcellos, em entrevista ao programa Domingo Esporte Show.
O presidente afirmou ainda que o técnico Mano Menezes está trabalhando de forma especial na motivação dos atletas e que, mesmo após a derrota por 2 a 0 para o Colo-Colo no jogo de ida, no Chile, já foi possível observar o ambiente de mobilização do vestiário.
— A gente sempre busca permanentemente essa mobilização. Claro que, pelas circunstâncias, este jogo se tornou fundamental. Isso vem sendo trabalhado pela comissão técnica e pela direção técnica, e o Mano tem essa capacidade. Além disso, o próprio grupo saiu do jogo contra o Colo-Colo com essa responsabilidade e se autodeterminando a buscar essa classificação. O fato é que o vestiário já está com este ambiente importante de mobilização — completou.
Por fim, Alessandro Barcellos defendeu a estratégia adotada por Mano Menezes de preservar os titulares na partida contra o Ceará, que terminou em empate por 1 a 1.
— Foi uma questão de necessidade. O Mano expressou bem (na entrevista coletiva pós-jogo) o planejamento que tínhamos. Após a derrota contra o Botafogo, algumas mudanças aconteceram e buscamos a vitória contra o Coritba com a equipe atuando no máximo. No Chile, tivemos dificuldades médicas como a não utilização do De Pena e a saída do Renê. Portanto, houve uma necessidade de usar o grupo. E ainda assim, a partida contra o Ceará poderia ter tido resultado diferente. Não que tenha sido injusto, mas tivemos momentos na partida com a oportunidade de virar o jogo. Tivemos ainda aparições importantes, como Kaique Rocha, Lizeiro e a volta do Taison, que precisava de ritmo de jogo e fez uma boa partida. Isso é importante para o grupo se afirmar como um todo — finalizou.
Inter e Colo-Colo enfrentam-se nesta terça (5), às 21h30min, no Beira-Rio. Como perdeu o jogo de ida, no Chile, o Colorado precisa vencer por no mínimo três gols de diferença para ganhar a vaga nas quartas de final no tempo normal. Já uma vitória colorada por dois gols levará a decisão para os pênaltis. Qualquer outro placar, por sua vez, dará a classificação aos chilenos.