O jogo do Inter contra o Flamengo está longe de acabar. As imagens que rodaram o país com a confusa arbitragem de Luiz Flávio de Oliveira centralizaram o debate futebolístico de ontem. Sou um defensor da tese de que a arbitragem erra pra todos os lados.
O popular “a banca paga e recebe”. Mas é claro que, quando os erros causam consequências maiores, a indignação também é proporcional. Estamos diante de uma nova era do futebol mundial, em que o VAR chegou com o intuito de dar suporte aos árbitros para que eles errem menos durante as partidas.
O grande problema é que nem todo árbitro tem a humildade para corrigir o seu erro na frente de milhares de pessoas. De nada adianta ter toda a tecnologia para suporte ao seu lado se o ego do árbitro for o principal responsável por suas decisões. O VAR tem a obrigação de nos esclarecer sobre os lances em que sempre tivemos dúvida. As jogadas polêmicas do Maracanã não foram nem revistas no monitor.
Disponibilize os áudios, CBF!
A mudança do cartão — do amarelo para o vermelho — dado ao lateral colorado Bruno pelo pênalti cometido em Gabigol (bem marcado, diga-se de passagem) foi “sugerida” pelo VAR? Ninguém do VAR viu o pênalti de Rodrigo Caio no centroavante Paolo Guerrero? Ou viram, avisaram, e o árbitro não quis ir até o monitor?
Disponibilize os áudios, CBF! Mostre, na prática, que existe uma real intenção em ser transparente. O discurso bonitinho não convence mais ninguém.