Apesar de ainda correr riscos de voltar à zona de rebaixamento do Brasileirão, o jogo contra o Fluminense, pela ida das oitavas de final da Libertadores, na próxima terça-feira (13), pode fazer com que o técnico Renato Portaluppi opte por preservar alguns titulares diante do Cuiabá no próximo sábado (10). Mas, no que depender do goleiro Marchesín, ele estará presente na Arena Pantanal.
— Obviamente, quero jogar. Estou preparado e treino para jogar. Temos que seguir trabalhando, mas quero jogar em Cuiabá porque é um jogo muito importante para nós. Temos que pensar na Libertadores também, onde temos a possibilidade de avançar e temos que nos apegar a essa raiva que estamos sentindo (pela eliminação na Copa do Brasil), estamos chateados com nós mesmos. Cada um vai ter que fazer uma análise do que não fizemos, mas temos que pensar primeiro no Cuiabá e depois no Fluminense, que sabemos que é uma final. O Grêmio é muito grande e temos que dar o nosso melhor para ganhar o jogo — declarou o argentino ainda no Estádio Couto Pereira, após a derrota nos pênaltis para o Corinthians.
Na última rodada do Brasileirão, o Tricolor mandou a campo uma equipe totalmente alternativa e, mesmo assim, venceu o Athletico-PR, fora de casa. Além de descansar o time para o duelo que teria pela Copa do Brasil, a medida foi adotada também pelo temor de lesionar algum atleta na grama sintética da Arena da Baixada. Na ocasião, Rafael Cabral foi o dono da posição e Marchesín não esteve sequer no banco de reservas.
Para este fim de semana, o clube ainda não tornou pública a estratégia que será utilizada. Ao todo, 33 jogadores compõem a delegação em Curitiba. Nem todos, devem viajar ao Mato Grosso.
Inclusive, um ônibus com outros profissionais do clube, incluindo massagistas, médico, fisioterapeuta e roupeiro deixou Porto Alegre para se somar ao restante do grupo que tem trabalhado no CT do Paraná Clube. Desta forma, parte dos atletas poderá permanecer na capital paranaense, se preparando para o confronto válido pelo torneio continental.