Os dois meses sem atuar com a camisa do Grêmio passaram a impressão de que Nathan estava fora dos planos do técnico Renato Portaluppi. Neste tempo, o meia teve seu nome especulado em outros clubes do Brasil, como Criciúma, Santos e Vasco.
Mas, após reaparecer diante do Flamengo, na última quinta-feira (13), o jogador concedeu entrevista na zona mista do Maracanã e garantiu que pretende permanecer no Tricolor, cumprindo o contrato em vigor até dezembro de 2025.
— Não chegou nada e eu continuo trabalhando, me dedico muito no dia a dia. Agora é focar no decorrer do campeonato. A gente tem a Libertadores para buscar a classificação também. Estou trabalhando forte e continuo focado aqui. Não quero sair — disse.
O atleta de 28 anos não jogava desde abril, quando integrou um time reserva na derrota para o The Strongest, na altitude de La Paz, pela Libertadores. Curiosamente, sua reaparição em campo se deu em uma nova função, mais adiantado, substituindo o centroavante João Pedro Galvão.
— Eu coloquei o Nathan porque é um meia que se aproxima muito do atacante. Era a única alternativa que tinha com ele, com o Franco (Cristaldo). Não adianta querer deixar um jogador desgastado em campo. Nós perdemos o Diego (Costa) justamente por isso e o Galvão estava bastante desgastado — explicou Renato.
Entretanto, a improvisação pode se tornar costumeira enquanto o camisa 9 titular Diego Costa continua afastado por lesão. Segundo Nathan, ele já executou esta tarefa em outras equipes e poderia fazê-la no Grêmio se for a vontade do treinador.
— Já cheguei a jogar de falso 9 com outros treinadores e sinto facilidade em relação a isso. Quero estar dentro de campo — concluiu.
Atualmente, Nathan é a única alternativa no elenco para a função de Cristaldo. Para a janela de transferências que se abrirá em julho, a diretoria gremista busca, entre outras posições, a contratação de um meia. O nome de Vina chegou a ser avaliado depois que o atleta manifestou o desejo de conseguir sua liberação na Arábia Saudita para retornar ao futebol brasileiro. Ainda assim, não há garantia de que o negócio será concluído.