O Grêmio tem uma final antecipada pela frente neste domingo, às 16h, contra o Atlético-MG. Com mais três rodadas a disputar depois do encontro deste final de semana, o Tricolor encaminha qual será a sua briga na parte final do Brasileirão a partir do resultado que trouxer de Belo Horizonte.
Uma vitória gremista na Arena MRV mantêm o clube no pelotão de candidatos formado por Palmeiras, Botafogo e Flamengo. Empate deixa a briga pelo G-4 como objetivo. Uma derrota para um adversário direto pelas vagas diretas na Libertadores complica o 2024 gremista.
A escalação do Grêmio é um dos mistérios para o jogo deste final de semana. Renato Portaluppi aproveitou a semana de treinos no CT Luiz Carvalho para observar as alternativas à disposição.
O técnico deu indícios de que o time poderá ter algumas mudanças em relação ao estilo utilizado contra o Corinthians. Sem Villasanti, suspenso, a tendência é de que o meio de campo seja formado por Ronald e Carballo.
O que ficou escondido dentro dos muros é a composição do setor defensivo. As ausências de Geromel e João Pedro, lesionados, somadas à suspensão de Bruno Alves, podem forçar uma mudança de sistema tático. Gustavo Martins pode jogar como zagueiro, formando um trio com Bruno Uvini e Kannemann.
Mas o jovem também pode voltar a ser utilizado em uma função que ele fez no início deste ano. Zagueiro de origem, ele poderá ser aproveitado como lateral-direito. Fabio ainda não está em plenas condições físicas e poderá dar lugar a improvisação no lado.
— Ele tem muita força e velocidade. Onde botar, ele vai jogar. Tem muito recurso técnico e por isso pode cumprir muitas funções. Vai cumprir a função que é dada — analisou Cesar Lopes, que trabalhou com o defensor nas categorias de base.
De volta da seleção uruguaia, Luis Suárez deve ter a parceria de Besozzi e de Everton Galdino no ataque. Artilheiro do Grêmio na competição, com 14 gols e 10 assistências, o camisa 9 é esperança de bom rendimento nesta reta final do Brasileirão.
Melhor defesa do Brasileirão, com apenas 27 gols sofridos em 34 rodadas, o Atlético-MG de Luis Felipe Scolari entrou na briga pelo G-4 com um segundo turno de bom rendimento. A equipe mineira é o time de melhor rendimento no returno, com 30 pontos.
A imprensa de Minas Gerais aponta a influência do trabalho de Felipão para esse crescimento. Após assumir a equipe, e promover uma mudança de estilo em relação ao trabalho de Coudet, o ex-técnico gremista colocou o clube na briga por vaga na Libertadores.
