O Grêmio realizou, nesta quarta-feira (15), o segundo treinamento tático visando ao clássico Gre-Nal da semana que vem. Renato Portaluppi comandou no CT Luiz Carvalho mais um trabalho coletivo, depois de oito semanas com treinos físicos. Kannemann destacou o período de quarentena dos atletas, que inicialmente ficaram confinados e depois só realizaram trabalhos mais leves.
– Cada um ficou na sua casa. A quarentena para uns foi muito mais difícil do que para outros. Quando vínhamos treinar, era de segunda a quinta, e foi muito bom. É claro que a gente quer jogar, que a vida volte ao normal, mas é uma situação diferente. Foi bom seguir treinando. Eu gostava de movimentar o corpo e a mente. Repito, é uma situação diferente e atípica. Eu acho bom que todo mundo tente voltar ao normal, voltar a trabalhar. Tomara que dê tudo certo no futebol. Vou curtir o Campeonato Gaúcho, que vai ser o primeiro que vai retornar, e trataremos de dar o melhor para deixar o Grêmio no melhor lugar possível – disse o atleta, em entrevista para a assessoria de imprensa do clube.
Há exatos quatro anos, Kannemann vestia a camisa tricolor pela primeira vez. Contratado junto ao futebol mexicano, o argentino relatou como foi o período de adaptação a Porto Alegre e a história que ele construiu no Grêmio.
– Sou muito feliz aqui. Desde que cheguei, senti uma boa sensação: um bom clube, uma instituição que buscava o melhor para o seu torcedor e eu senti isso desde o início - resumiu, e acrescentou:
- Os anos passaram, conseguimos títulos, mantivemos bons níveis e conquistas e a verdade é que sou muito feliz. É uma cidade e um país que eu gosto. Sinceramente, os últimos quatro anos foram muito bons, felizes, divertidos. Fiz amizades. Eu passo muito bem, aqui. E vou continuar dando o melhor de mim para que os próximos anos sejam do mesmo jeito. O clube e o torcedor merecem. Sempre fui muito bem tratado e quando você é bem tratado, dá sempre o melhor.