Houve erro na condução do processo que até então era perfeito. Os prefeitos não estiveram nos encontros virtuais que decidiram pela volta do Gauchão. A Federação Gaúcha de Futebol até entrou em contato com as autoridades municipais envolvidas no campeonato, mas posteriormente. A dúvida sobre se Porto Alegre permitirá que se jogue o Gre-Nal previsto para a próxima quarta-feira não deve se limitar à realização da partida. Se não puder ser na Capital, não deve haver o clássico no dia 22.
Mesmo parecendo algo radical, a busca por transferência do jogo criaria mais problemas. A estrutura para o Beira-Rio recebê-lo já está sendo minuciosamente preparada.
Inter e Grêmio já se organizaram com cronogramas e protocolos para tudo ocorrer no local determinado. Mudar isto, além de criar uma viagem, altera coisas que são delicadíssimas dentro das exigências atuais. É inviável trocar a cidade do Gre-Nal. Que se cancele a partida.
Caberá agora esperar a decisão do prefeito Marchezan e buscar um posicionamento dos demais do Interior. A antecedência, dentro do possível, é fundamental.
Que saiam logo as decisões das autoridades de Caxias, Novo Hamburgo, Pelotas e São Leopoldo, cidades envolvidas na retomada do Gauchão.